O deus Ares (gr. Ἄρης) personificava o espírito do combate e a carnificina nele envolvida. Na Grécia Antiga, era considerado filho legítimo de Zeus e de Hera, mas na verdade parece ter origem trácia. A Ilíada refere, efetivamente, que ele habitava a Trácia, região rude e cheia de povos guerreiros.
Há referências ao deus nas tabuinhas em linear B, onde ele já aparece com o tradicional epíteto Eniálio. Enió parece ter sido uma antiquíssima deusa da guerra — a personificação da batalha, possivelmente —, já conhecida de Homero (v.g. Il. 5.592-3). Desde a época micênica, porém, ela se confundia com o próprio Ares.
Mitos
Ares teve muitas mulheres mas, aparentemente, nunca se casou. Participa de vários mitos, em geral relatos de lutas e batalhas; exceção é o mito de Cadmo, referente à fundação de Tebas. A lenda mais conhecida, no entanto, é a de seus amores clandestinos com a deusa Afrodite, esposa de seu irmão Hefesto. O famoso episódio darede de Hefesto relata o que aconteceu quando o marido descobriu....

Com Afrodite, Ares teve os seguintes filhos: Eros, Fobos, Deimos e Harmonia. Seus filhos com mortais também eram, via de regra, violentos e agressivos, como por exemplo Cicno, Diomedes e as Amazonas, que participam da lenda de Héracles; e Enômao, personagem da lenda de Pélops e Hipodâmia.
Iconografia e culto
Em geral, Ares era representado como um guerreiro gigantesco, armado de lança, escudo e espada, e que se locomovia através de uma carruagem de fogosos cavalos, lançando terríveis gritos de guerra. Os animais a ele consagrados eram o cão e o abutre.
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